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'A sustentabilidade envolve também questões econômicas e sociais', diz o desembargador Jessé Torres
Notícia publicada por Assessoria de Imprensa em 28/05/2015 19:12

Todos os dias, as milhares de pessoas que circulam pelas comarcas do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ) geram toneladas de lixo. Por esse motivo, o TJRJ está cada vez mais preocupado com as questões que afetam o meio ambiente. No dia 1º de junho, quando começa a “Semana Nacional do Meio Ambiente da A3P”, da Agenda Ambiental dos Três Poderes, o judiciário fluminense assinará um protocolo de intenções que tornarão ainda mais fortes as ações para amenizar o impacto que um órgão com as proporções de um tribunal pode causar no planeta. Para o desembargador Jessé Torres, presidente da Comissão de Políticas Institucionais para Promoção da Sustentabilidade, esse é um passo importante.

“O tema da sustentabilidade não envolve apenas questões ambientais, mas também econômicas e sociais”, afirma, demonstrando expectativas de que a semana tenha um impacto no pensamento dos que participarão dela. “Espero que desperte nas pessoas o interesse pelo assunto”, diz.

O protocolo é parte da adesão do TJRJ à Agenda Ambiental dos Três Poderes, proposto pela administração federal e acolhido pelo tribunal em 2011. A ação trará ainda mais parcerias entre o TJ do Rio e o Ministério do Meio Ambiente, como por exemplo, uma cartilha ergonômica que será distribuída por todo o tribunal.

A sala da Rede Rio de Sustentabilidade será um dos legados que o encontro trará para o Rio. Sediada no TJRJ, ela ligará, através de computadores, todos os órgãos públicos do estado, sejam municipais, estaduais ou federais, para que sejam discutidas medidas sustentáveis que possam ser utilizadas no Poder Público. “Esse ponto de encontro virtual possibilita que os órgãos desenvolvam juntos estratégias no âmbito sustentável.”

A resolução nº 201/2015, aprovada em março pelo Conselho Nacional de Justiça, determina que os órgãos do Judiciário criem um plano de logística sustentável. O TJ do Rio já começou a trabalhar para implementar essa estratégia. “Não somos apenas geradores de papel. No complexo dos fóruns se produz tanto resíduo que as pessoas nem têm ideia”, explica, dando como exemplo casos em que um juiz solicita um exame de DNA. A coleta do material que servirá para pesquisa é feita dentro do fórum por uma equipe da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), o que acaba no descarte de agulhas e algodões. Por isso, é preciso ter cuidado. “Caso isso seja feito de maneira equivocada, pode causar prejuízos.”

BS/JM

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