O sonho de muitos anos de 28 casais foi realizado hoje de manhã, com apoio do Tribunal de Justiça.  Na presença de parentes e amigos, que lotaram o Auditório José Navega Cretton, da Corregedoria Geral da Justiça, eles participaram da cerimônia de conversão de união estável em casamento conduzida pela juíza Admara Falante Schneider. O local foi enfeitado com flores. A iniciativa integra a agenda da Justiça Itinerante, programa do TJRJ implantado no estado há mais de 14 anos aproximando o Judiciário da população.

Durante a cerimônia, a juíza Admara Schneider falou sobre as dificuldades encontradas no cotidiano de um casal:

- Quem tem longa experiência de convivência diária sabe como é difícil manter a calma, a compreensão, a devoção, a renúncia. Mas isso tudo é preciso para manter a união e formar um núcleo familiar equilibrado. É isso que se espera de um casamento.

O casal Antônio Olímpio Vieira da Cruz e Sonia Aparecida Guilhermina da Silva concorda plenamente com a juíza, mas garante que vale a pena:

- Muitas barreiras foram derrubadas para que ficássemos todos esses anos casados. O amor está acima de tudo – disse a sorridente dona de casa, Sonia Aparecida, que já poderia comemorar as Bodas de Prata (25 anos) com Antônio.

Muito emocionado, o recém-casado se disse grato com o trabalho realizado pelo TJRJ:

- Esse dia significa tudo para mim. O casamento é uma obra de Deus em minha vida – disse com a voz embargada.

Para o chefe de serviço da Justiça Itinerante, Rodrigo Nascimento Pimentel, esse é um trabalho muito gratificante:

- Fico muito feliz em poder ajudar as pessoas. Os ônibus estão instalados justamente nessas comunidades mais carentes, onde mora a população que mais necessita. A essência da Justiça Itinerante é levar a Justiça até elas.