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Desembargadora Andréa Pachá destaca redes de apoio em evento no Museu da Justiça em parceria com Grupo Mulheres do Brasil
Notícia publicada por Assessoria de Imprensa em 20/05/2022 11:18

As líderes do Grupo Mulheres do Brasil, Inês Rocha, Ariane Trevissan Fiori e Andréa Sophia com a palestrante convidada desembargadora Andréa Pachá

As líderes do Grupo Mulheres do Brasil, Inês Rocha, Ariane Trevissan Fiori e Andréa Sophia com a palestrante convidada desembargadora Andréa Pachá

“Infelizmente, em 2022, acordarmos numa quinta-feira para discutirmos a violência contra mulher. Isso causa uma sensação de impotência e de tristeza que poderia nos paralisar, não fosse o movimento que se encontra por trás dessa provocação."
A fala da escritora e desembargadora do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro Andréa Pachá resumiu bem o sentimento das dezenas de pessoas que se reuniram no Museu da Justiça do Rio nesta quinta-feira (19/5) para o evento Portas Abertas, organizado em parceria com o Grupo Mulheres do Brasil, formado por mais de cem mil mulheres em todo o mundo.

O objetivo do evento foi atrair novas mulheres para o Grupo, para enfrentar com mais força a situação da violência contra a mulher. “Algumas das nossas metas globais são diminuir o índice de violência contra a mulher; defender a educação pública brasileira por meio de uma gestão cuidadosa que valorize a educação básica pública e seus profissionais; acompanhar, fiscalizar e contribuir com as políticas públicas e trabalhar pelo aumento da empregabilidade da mulher”, comentou Ariane Trevisan Fiori, uma das líderes das Mulheres do Brasil no Rio.

Após a palestra, as participantes realizaram uma visita guiada pela exposição Presenças Invisíveis, acompanhada pela curadora da exposição, a artista plástica e servidora do TJRJ Isabela Francisco. Os trabalhos, que estão expostos no 2º andar do Museu, teve a participação de mulheres que foram vítimas de violência doméstica e, hoje, vivem em um abrigo da Prefeitura.

“De alguma forma o movimento das mulheres no Brasil e o movimento que eu tenho acompanhado, todos têm sido verdadeiramente consistentes no enfrentamento à desigualdade e à violência. Dizem respeito à criação dessas redes, ao movimento que uma pessoa vai impactando na outra, afetando a outra, até que a gente vê os problemas expostos, a gente vê as questões escancaradas, o silêncio, de uma vez por todas, sepultado”, concluiu a desembargadora Andréa Pachá.
 
Sobre o Grupo Mulheres do Brasil

O Grupo Mulheres do Brasil foi criado em outubro de 2013 por 40 mulheres executivas de diferentes setores. Sob a liderança da empresária Luiza Helena Trajano, presidente da organização, almeja ser o maior bloco de mobilização política suprapartidária do Brasil.

Entre suas frentes de atuação estão educação, saúde, empreendedorismo feminino, combate à violência contra a mulher e igualdade racial.

Atualmente, o grupo conta com mais de 100 mil participantes em 151 núcleos - 112 nacionais e 39 no exterior - em países, como França, Espanha, Colômbia e Estados Unidos. Suas integrantes são mulheres de diferentes classes, origens e profissões, que lutam por um país mais justo e com igualdade de oportunidades para homens e mulheres.