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Nova ferramenta vai modernizar gestão de dados e acervo do Tribunal de Justiça do Rio
Notícia publicada por Assessoria de Imprensa em 22/11/2021 18:15

O Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ) passará a contar com uma nova ferramenta de gestão de dados estatísticos que vai ajudar magistrados a gerir o acervo das varas que aderiram ao Processo Judicial Eletrônico (PJe) e a auxiliar a administração da Corte na tomada de decisões. Desenvolvida pela empresa Qlik Toccato iMaps, a nova plataforma foi apresentada em reunião realizada na Presidência do Tribunal no último dia 17.

O projeto-piloto vai atingir inicialmente as serventias de 1º grau que já estão trabalhando com o PJe, caso dos Juizados Especiais Cíveis, Juizados da Infância e da Juventude e Varas Cíveis da Pavuna e Bangu.  Já a partir desta  segunda-feira (22/11), juízes e servidores selecionados começarão a receber a capacitação para trabalhar com o novo sistema.

De acordo com o presidente do Tribunal de Justiça do Rio, desembargador Henrique Carlos de Andrade Figueira, a iniciativa representa um grande passo em direção à modernização da área de informática do TJRJ.

“Isso vai ser de uma valia imensa para facilitar o trabalho do juiz.  Porque ele poderá saber quais os processos estão mais atrasados, quais os que merecem uma atenção especial, quais os que têm preferência.  Ele tem a possiblidade de controlar o acervo de uma forma muito eficaz, produtiva e com uma confiabilidade de dados total. Essa ferramenta vai nos dar números exatos de todas as varas e juizados que têm o PJe já instalado”, destacou.

Segundo a juíza auxiliar da Presidência Daniela Bandeira de Freitas, logo no início da atual administração, o Tribunal se viu obrigado a tomar medidas urgentes diante da expansão do PJe para os Juizados Especiais Cíveis. “O projeto precisava ser tocado bem rapidamente para poder suprir o PJe com relatórios estatísticos, porque eram serventias que já estavam neste sistema novo e não possuíam esses dados”, lembrou.

“Hoje, quando o juiz extrai algum relatório dentro do DCP ou do ejudi, em 2ª instância, obtêm relatórios que são quase uma fotografia.  Ele não tem a possibilidade de filtros, não são relatórios dinâmicos, em que ele pode trabalhar, por exemplo, períodos, números e outros indicadores”, acrescentou a juíza.

Ao apresentar a nova plataforma para magistrados e servidores, o representante da Qlik Toccato iMaps, Eduardo Corsi, destacou que nesta primeira etapa do trabalho o objetivo é “tirar as serventias que entraram no PJe do escuro”.

“A informação estruturada e pronta para o consumo é o principal ativo que uma organização pode ter.  E criar uma transformação digital e uma cultura de dados são grandes desafios que temos”, disse.  

Também participaram do encontro, os desembargadores José Carlos Maldonado de Carvalho, primeiro vice-presidente do TJRJ; Marcus Henrique Pinto Basílio, segundo vice-presidente do TJRJ; Ricardo Rodrigues Cardozo, corregedor-geral da Justiça e juízes auxiliares da Presidência e da Corregedoria.

Fotos: Felipe Cavalcanti

AB/MB