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Projeto Uni-Duni-tê realiza visita guiada de estudantes no Museu da Justiça
Notícia publicada por Assessoria de Imprensa em 18/10/2023 10:11

                                                 Alunos do Colégio Militar Brigadeiro Newton Braga ouvem atentos as explicações da juíza Renata Guarino Martins

 

Quarenta alunos do 1º ano do Ensino Médio do Colégio Militar Brigadeiro Newton Braga, na Ilha do Governador, conheceram, na tarde desta terça-feira (17/10), um pouco mais sobre o papel do Judiciário, em visita guiada no Museu da Justiça, através do projeto Uni-Duni-Tê. O passeio educativo foi possibilitado por meio de uma parceria entre a Secretaria Geral de Administração (SGADM), a Secretaria-Geral de Sustentabilidade e Responsabilidade Social (SGSUS) e o Museu da Justiça.

Em conformidade com a orientação da Presidência do Tribunal de Justiça do Rio, o objetivo da ação é aproximar a sociedade ao Poder Judiciário, possibilitando que estudantes de escolas públicas visitem o Museu da Justiça para conhecer a história da Justiça no Rio. 

A juíza auxiliar da Presidência Renata Guarino Martins foi a palestrante desta edição e contou aos adolescentes a importância de estudar para realizar sonhos. “Quem tem sonhos? Todo mundo tem. Eu também tinha o meu, que era ser juíza. E com muito estudo, consegui. Vocês podem chegar aonde quiserem, basta estudar, sem se importar com as dificuldades”, afirmou.

Na encenação de um julgamento realizado no primeiro Tribunal do Júri do Rio, que foi um júri federal até a década de 1960, a jovem Aline Barros da Silva, de 15 anos, pode vivenciar por alguns instantes seu sonho de ser juíza. “Eu já tinha planos de visitar esse museu. É a minha primeira vez aqui dentro. Tenho muito interesse na área judicial. Minha mãe e minha tia fizeram Direito. Então, eu também quero fazer porque é um legado na família. Eu quero ser juíza, mas também penso em ser delegada. Quando me sentei na poltrona do juiz no Tribunal do Júri senti uma imponência e pensei ‘um dia eu vou chegar lá’”, concluiu.

O que mais chamou atenção do estudante Miguel Guilherme dos Passos Marques, de 16 anos, foi a “roda dos expostos”, uma plataforma giratória usada antigamente para entregar recém-nascidos de forma anônima a instituições de caridade, que está em exibição na exposição “Justiça da Infância e da Juventude – 100 anos”, no Museu da justiça. 

“Esta é a primeira vez que visito esse lugar e achei superinteressante a gente saber um pouco mais da história da justiça brasileira. O que mais me chocou foi a roda dos expostos”, disse.

Para a diretora da Divisão de Ação Social e Acessibilidade, Marcia Fayad, a meta da ação é ensinar para o público infanto-juvenil o papel dos agentes envolvidos na instituição judiciária de forma imersiva. “Esse projeto tem por objetivo aproximar os adolescentes e as crianças da justiça, porque eles têm uma visão muito abstrata e muito equivocada sobre a justiça. Identificar quem é quem em um processo judicial pode ser um pouco confuso, então tentamos esclarecer isso. E a proximidade deles com a justiça é muito mais vívida e real ao trazer os alunos para dentro do museu”, apontou.

Estiveram presentes na visita o secretário-geral da SGSUS, Antônio Francisco Ligiero; a diretora do Departamento de Acesso à Justiça, Ação Social e Acessibilidade, Andrea Christina Vaz Barbosa; a diretora do Museu da Justiça, Silea Santa Rosa Macieira, e a diretora do Departamento de Gestão e Disseminação do Conhecimento, Ana Paula Teixeira Delgado.

 

AGENDAMENTO

 

Diretores e professores da rede municipal de educação que tenham interesse em levar turmas para fazer uma visita guiada ao Museu da Justiça podem entrar em contato com a SGSUS pelo e-mail sgsus@tjrj.jus.br ou ligar para o telefone 3133-3161.

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