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Presidente do TJRJ apresenta projetos e destaca a importância do espírito de equipe para a excelência da administração em visita ao 2º NUR
Notícia publicada por Assessoria de Imprensa em 28/04/2023 16:53

Na mesa, da esquerda para direita: presidente AMAERJ juíza Eunice Bittencourt; desembargadora Maria Isabel Paes Gonçalves; presidente TJRJ, desembargador Ricardo Cardozo; corregedor-geral do TJRJ, Marcus Henrique Basílio; juiz diretor do Fórum de Niterói, Marcio Quintes Gonçalves; e a juíza Ana Paula Nicolas

Na mesa, da esquerda para direita: presidente da AMAERJ, juíza Eunice Bittencourt; desembargadora Maria Isabel Paes Gonçalves; presidente TJRJ, desembargador Ricardo Cardozo; corregedor-geral do TJRJ, Marcus Henrique Basílio; juiz diretor do Fórum de Niterói, Marcio Quintes Gonçalves; e a juíza Ana Paula Nicolas

 

O presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, desembargador Ricardo Rodrigues Cardozo, vai visitar nesse primeiro semestre do ano os Núcleos Regionais (NURs) para ouvir sugestões dos juízes que visem melhorar a prestação jurisdicional. Ele fez a declaração na visita, realizada nesta sexta-feira (dia 28) ao 2º NUR, que abrange as comarcas de Niterói, Região Oceânica, Itaboraí, Maricá, Rio Bonito, São Gonçalo, Alcântara, e Tanguá, a ser instalado.  

O desembargador Ricardo Rodrigues Cardozo destacou o espírito de equipe que deve predominar em sua gestão à frente do tribunal e o desempenho que espera de cada integrante desse time para atingir a excelência na administração.  

“É uma satisfação voltar a minha terra natal, que é Niterói. O objetivo da visita é ouvir vocês no início desse mandato, que completa três meses na próxima segunda-feira, dia 1º. Temos que pensar como um time” – disse o desembargador na abertura da sua palestra, para expor, em seguida, o compromisso dos magistrados e os planos da sua gestão.  

O presidente do TJRJ lembrou que a pandemia obrigou os magistrados e servidores a executar as suas tarefas remotamente. No entanto, passada essa fase de crise sanitária, ele ressaltou a necessidade da presença do juiz em sua comarca, mesmo que o trabalho remoto tenha obtido excelentes resultados de produtividade. 

“Ouvi recentemente, em uma palestra, que o juiz desempenha hoje o papel de julgador e também de gestor. Além da tarefa de julgar, se espera hoje do juiz que faça a administração do cartório e, especialmente, que atenda os advogados. Em 34 anos de magistratura, estive todos os dias no Fórum e sempre atendi os advogados que me procuravam com as demandas. Temos que prestar um bom serviço administrativo, cuidar dos nossos servidores”. 

Outro ponto abordado pelo desembargador Ricardo Rodrigues Cardozo foi a conclusão da digitalização dos processos. Segundo ele, a prorrogação emergencial do contrato por mais seis meses, com a empresa responsável pelo trabalho, vai permitir a conclusão da digitalização. Também anunciou que, até o fim da sua gestão, pretende realizar mais dois concursos para candidatos interessados em ingressar na magistratura.  

Um dos projetos que gerou expectativa na plateia de magistrados foi o estudo para alteração no sistema informatizado, com adaptação do PJE. O juiz Alberto Republicano tem visitado tribunais de outros estados com o objetivo de conhecer e trazer melhorias para o sistema informatizado do TJRJ, que é um dos tribunais com grande acervo de processos no país. No final do ano, ele planeja a instalação de uma central de digitalização no Arquivo Central de processos. 

Recomendação 

O corregedor-geral da Justiça, desembargador Marcus Henrique Pinto Basílio, reforçou a importância da presença dos juízes nos fóruns e nos plantões. O desembargador pediu o empenho de todos na atualização de dados no Banco Nacional de Monitoramento de Prisões (BNMP), que auxilia as autoridades da justiça criminal na gestão de documentos como ordens de prisão/internação e soltura de presos em todo o território nacional.   

Já a presidente da Comissão de Políticas Institucionais para Eficiência Operacional e Qualidade dos Serviços Judiciais (Comaq), desembargadora Maria Isabel Paes Gonçalves, disse que a Comaq está aberta a receber sugestões de todos os juízes. Ela lembrou a atuação crescente do tribunal, seja por força da lei, do CNJ e, principalmente, do aumento da população, sendo necessária a reunião de medidas que busquem oferecer a melhoria no atendimento ao jurisdicionado.  

Com a atribuição da governança e da inovação, a juíza Fernanda Xavier de Brito, auxiliar da Presidência, tem reunido projetos para implementação da política de sustentabilidade. Fernanda Xavier de Brito é responsável pela instalação de um laboratório que terá função de oferecer as melhores práticas de governança e de sustentabilidade, mantendo a supervisão dos projetos em curso no tribunal.   

Estiveram também presentes na visita ao 2º NUR, os juízes auxiliares da Presidência Renata Guarino Martins, Ana Paula Monte Figueiredo Pena Barros, a presidente da Associação dos Magistrados do Estado do Rio de Janeiro (Amaerj), juíza Eunice Bittencourt Haddad, e os secretários-gerais, Bruno Coelho, Francisco Matias, Gabriel Albuquerque e Daniel Haab. A visita foi acompanhada pelo presidente do Fórum de Niterói, juiz Márcio Quintes Gonçalves, e da juíza dirigente do NUR, juíza Ana Paula Nicolau Cabo, que agradeceu a oportunidade do fortalecimento do diálogo com o presidente. 

PC/FS   
Fotos: Brunno Dantas  e Rosane Naylor/TJRJ