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Morte do contraventor Fernando Iggnácio: juíza ouve quatro testemunhas e marca nova audiência para o dia 18 de março 
Notícia publicada por Assessoria de Imprensa em 11/02/2022 08:10

A juíza Tula Corrêa de Melo, da 1ª Vara Criminal da Capital, designou para o dia 18 de março, a partir das 13h, a continuação da Audiência de Instrução e Julgamento do processo sobre a morte do contraventor Fernando Iggnácio, executado a tiros em novembro de 2020. Nesta quinta-feira (10/2), foram ouvidas as quatro primeiras testemunhas, requeridas pelo Ministério Público do Rio.  

Acusado de ser o mandante da execução, o patrono da escola de samba Mocidade Independente de Padre Miguel e sobrinho do contraventor Castor de Andrade, Rogério Andrade, não compareceu à audiência apresentando como  justificativa ter testado positivo para Covid-19.

O crime aconteceu na garagem da empresa Heli-Rio Táxi Aéreo, no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio. Genro de Castor de Andrade, Iggnácio foi vítima de uma emboscada após chegar de Angra dos Reis de helicóptero.  

Além de Rogério Andrade, também são acusados de participação no crime, Rodrigo Silva das Neves e Marcio Araújo de Souza, que estão presos e participaram da audiência, Ygor Rodrigues Santos da Cruz e os irmãos Pedro Emanuel D’Onofre e Otto Samuel d’Onofre, que estão foragidos. 

                                                          Juíza Tula Corrêa de Melo, da 1ª Vara Criminal da Capital, durante audiência

No início da audiência da última quinta-feira, os advogados dos réus se manifestaram anunciando que não iriam apresentar nenhuma pergunta para as testemunhas durante a audiência, em protesto por considerarem que não tiveram tempo hábil para analisarem as últimas documentações apresentadas pelo Ministério Público no processo. Eles chegaram a requerer o adiamento da audiência. A juíza Tula de Melo indeferiu o pedido, garantindo que todos poderiam requerer novos depoimentos das testemunhas presentes, caso considerassem necessário, após examinarem todas as peças do processo. 

Na audiência foram ouvidas as testemunhas Vanessa Mouzo de Souza, Eduardo Amancio Cesar dos Santos, André Ribeiro Guerra e o delegado de polícia Moyses Santana Gomes, que comandou as investigações pela Delegacia de Homicídios da Capital. Vanessa foi ouvida por meio de videoconferência por se encontrar em viagem nos Estados Unidos. Ela é filha de Carlos Mouzo, proprietário da Heli-Rio, empresa onde  Iggnácio foi morto.  André é colega de empresa de Vanessa e Eduardo é funcionário da empresa contratada pela Heli-Rio para substituir as câmeras de segurança na semana em que o crime foi cometido. 

Processo nº: 0263379-25.2020.8.19.0001

Foto: Brunno Dantas/ TJRJ

JM/MB