Foi realizada, nesta quinta-feira (07/05), uma audiência virtual teste com os membros da Corregedoria Geral de Justiça, Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ), Defensoria Pública do Estado, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e da 1ª Vara Criminal de Niterói, para demonstrar os recursos da plataforma Cisco Webex, assim como solucionar dúvidas. O intuito é que cada instituição repasse às suas respectivas equipes os conhecimentos acerca da audiência virtual, aperfeiçoando o procedimento.

A simulação durou cerca de 1h e 30min, com a realização de diversos testes. Um dos testes demonstrou às defesas que é possível entrevistar seus assistidos sem a presença dos demais participantes. Para isso, um defensor público e um advogado foram retirados da entrevista para que pudessem comprovar que a parte excluída da sala virtual não consegue ouvir e nem assistir a nada.  

Também foi testada a colocação de participante no “lobby”, equivalente a uma sala de espera. O recurso é utilizado para garantir oitivas de testemunhas sem a presença do réu e vice-versa.

                                                                                                            Mensagem exibida ao usuário que é colocado no "lobby".

Ao fim da audiência teste, foi compartilhada minuta da ata de audiência, assim como será feito nas audiências virtuais, para que todas as partes possam manifestar se estão de acordo com o documento. A reunião foi gravada e será enviada a todos os participantes.

Participaram da simulação a juíza auxiliar da Corregedoria Daniela Barbosa Assumpção de Souza e a equipe do Departamento de Suporte Operacional da Corregedoria, liderada pelo diretor Antônio Ligiero, responsáveis pela elaboração do Manual da plataforma Cisco Webex.

Também participaram a juíza Juliana Bessa, a promotora Gisela Brandão e a defensora pública Rossana Bussede, todas da 1ª Vara Criminal de Niterói, unidade piloto na realização de audiências virtuais com réus presos. 

Estiveram presentes ainda a representante do MP-RJ e coordenadora do CAO Criminal, promotora Somaine Cerruti, o representante da Defensoria Pública do Estado e coordenador Criminal, Ricardo André Souza, além subprocurador-geral das Prerrogativas da OAB, Raphael Vitagliano e as representantes Sheila Mafra e Maria Luciana. 

Ao fim do teste o Corregedor-Geral da Justiça, desembargador Bernardo Garcez, destacou a importância deste ato simulado e da colaboração de todos os órgãos externos que, mesmo diante do cenário de pandemia, continuam dedicando esforços para uma prestação jurisdicional eficiente.