Justiça mantém prisão de traficante conhecido como ‘Galã’
Em audiência realizada nesta quinta-feira, dia 17, a Justiça do Rio manteve a prisão provisória de Elton Leonel Rumich da Silva, conhecido como Galã, considerado um dos maiores traficantes de drogas e armas da América do Sul e o maior fornecedor de drogas do Paraguai para o Brasil. Neste processo, ele responde por falsidade ideológica e uso de documento falso.
Foram ouvidas cinco testemunhas: três policiais da Delegacia Especializada em Armas, Munições e Explosivos da Polícia Civil (Desarme) que participaram da prisão em flagrante, o dono de uma empresa de locação de imóveis de luxo no Rio de Janeiro, o dono do estúdio de tatuagem onde ocorreu a prisão e uma mulher que estava com ele quando foi preso.
De acordo com os policiais, no momento da prisão dois celulares foram apreendidos com Elton. Em busca no apartamento onde ele estava hospedado, em Ipanema, foram encontrados mais três celulares, cinco relógios de luxo e um carro BMW.
No interrogatório, Elton disse que estava no Rio de Janeiro há três meses a turismo e também para fugir de policiais de São Paulo, que o estariam extorquindo. Para justificar seus gastos, afirmou ter recebido uma herança de seu pai, além de trabalhar com agropecuária.
Elton foi preso em fevereiro, em um estúdio de tatuagem em Ipanema, Zona Sul do Rio, com documento falso em nome de José Carlos da Silva Júnior. De acordo com a perícia feita no documento, tratava-se de uma Carteira Nacional de Habilitação autêntica, porém com dados falsos.
Processo No 0045370-67.2018.8.19.0001
SF/JM