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Conheça o 3º NUR e seu juiz dirigente Marcelo Machado da Costa
Notícia publicada por ASCOM - CGJ em 12/07/2022 15:58

A Corregedoria Geral da Justiça, por meio do projeto “Por Dentro do NUR”, busca divulgar a importância de atuação dos 13 Núcleos Regionais e informar sobre essas unidades organizacionais, que têm a atribuição de promover e viabilizar a descentralização administrativa no âmbito da 1ª instância.  

O próximo destaque é o 3º Núcleo Regional, cuja sede é o Fórum de Petrópolis, na região serrana do Rio.

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A Assessoria de Comunicação da Corregedoria conversou com o juiz dirigente do 3º NUR, Marcelo Machado da Costa, que contou sobre a região, projetos, iniciativas, desafios e mais. 

 

 Leia na íntegra:

Poderia falar um pouco sobre o 3º Núcleo Regional e suas comarcas?  

O 3º NUR passou por uma reformulação. Saíram algumas comarcas e agregaram-se outras. Hoje temos vinculadas a este NUR as comarcas de Petrópolis, Três Rios e Paraíba do Sul, além do Foro Regional de Itaipava, todas já pertencentes a nossa área de atuação. Acrescentaram-se as de Paty do Alferes, Miguel Pereira, Engenheiro Paulo de Frontin, Mendes, Vassouras e Paracambi, oriundas do 7º NUR. 

Hoje temos sob gestão cerca de 430 servidores, além de 32 serventias extrajudiciais.   

 

Quais as particularidades da região?

As comarcas são bem diversificadas.  Petrópolis, por exemplo, tem 300 mil habitantes, enquanto Engenheiro Paulo de Frontin, 14 mil.  Os munícipes têm vida sociocultural e econômica diferentes, como os integrantes de cidades do Vale do Café, ligadas à agricultura e ao agronegócio, e os da Região Serrana, prósperas no desenvolvimento do turismo. São vidas e estilos de vida diferentes. Há ainda a grande distância que separa a sede do NUR, que fica em Itaipava, de algumas comarcas, como Paracambi, por exemplo. 

Pois bem, essas e outras particularidades não passam despercebidas, nos impondo um olhar mais atento para as características individuais de cada comarca.  

Nós não acreditamos em fórmula única de tratamento para resolver as necessidades. E isso, acredite, toma tempo e energia. E só é possível porque magistrados e servidores integrantes do nosso NUR têm se mostrado comprometidos com o propósito de bem servir ao público.   

  

Como é a rotina de trabalho?   

A equipe do 3º NUR é excepcional. São pessoas comprometidas e muito experientes, o que facilita enormemente o trabalho.  Nos falamos diariamente, não só para discutir as carências e as necessidades das diversas comarcas que compõem o NUR, como também para debater e propor soluções para os problemas que enfrentamos. Nesse particular, a participação da equipe tem sido fundamental, visto atuarem de longa data na função administrativa.  Também contamos com a inestimável ajuda do pessoal das diretorias e divisões da CGJ (DGAPE, DIPES, DIOJA, DIATI, DGFAJ, DGFEX).  São pessoas que, a qualquer tempo ou hora, se mostram dispostas a ajudar.  Gente de grande valor. 

  

Poderia nos contar sobre sua trajetória até aqui?   

Fui jornalista, advogado e defensor público. Tomei posse na magistratura em dezembro de 1994. Completo em dezembro próximo 28 anos de magistratura, dos quais 27 na cidade de Petrópolis, onde nasci e fui criado. Tenho muito carinho por esta cidade e um apreço enorme pelos advogados.  Meu pai, já falecido, defensor público na cidade por 30 anos, foi presidente da subseção local da OAB – e daí a minha proximidade com a classe.  Como ele, também vejo advogados como os grandes propulsores do Direito.    


Quais são os desafios de dirigir o 3º NUR?   

Penso que o maior desafio atual é alocar os servidores. Há carência de pessoal em toda parte, e isso nos obriga a um grande esforço no sentido de atender a todos da melhor maneira possível. Não é fácil, mas os colegas e os servidores têm sido compreensíveis e sensíveis a esse problema.  Administrar e gerenciar os anseios e as expectativas das pessoas também tem sido desafiador.