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Alunos da 1ª turma do curso de Análise Ergonômica do Trabalho recebem seus certificados
Notícia publicada por Assessoria de Imprensa em 26/10/2018 19:33

Quarenta e uma pessoas da primeira turma do curso de Análise Ergonômica do Trabalho receberam hoje (26/10) à tarde, na Escola de Administração Judiciária (ESAJ), seus certificados. Compuseram a mesa de abertura, o juiz auxiliar da Corregedoria Geral da Justiça, Leonardo Grandmasson, representando o Corregedor-Geral da Justiça; os desembargadores  Antônio Iloízio Barros Bastos e Marcelo Anátocles, respectivamente presidente e ex-presidente do Comitê de Atenção ao Primeiro Grau de Jurisdição, e a diretora-geral da DGADM, Alessandra Anátocles. Todos ressaltaram a importância da ergonomia para a qualidade de vida de servidores e magistrados. Alessandra lembrou que o TJRJ é o tribunal estadual de maior produtividade do Brasil, e observou:

- A prestação jurisdicional passa por pessoas. Para continuar a ser eficiente, para que nosso tribunal continue na liderança, precisamos de sua base trabalhando de forma eficiente. Para ser eficiente, é preciso ter qualidade. Esta turma é de multiplicadores de conhecimento, que são também facilitadores porque vão procurar soluções integradas e também dar aulas sobre ergonomia para outros servidores.

O juiz Leonardo Grandmasson explicou a ausência do Corregedor-Geral de Justiça, que fez questão de assinar cada um dos certificados, e acrescentou:

 - O Corregedor dá muita importância a iniciativas como esta, tanto que me pediu para representá-lo aqui por estar impossibilitado de vir. O ambiente de trabalho é saúde acima de tudo. Passamos tantas horas em nosso trabalho, que, se não tivermos um ambiente saudável,  acabamos adoecendo. Além disso, tem que haver um ambiente saudável entre as pessoas, temos que buscar um melhor convívio com o colega de trabalho, que formar uma equipe. Todos  erramos e estamos sempre em processo de aprendizagem, mas temos que interagir para conseguirmos trabalhar em um  ambiente saudável de todas as maneiras. A Corregedoria não poderia deixar de encampar essa iniciativa – disse ele ressaltando a importância do efeito multiplicador desse projeto e  lembrando que grande parte das licenças médicas no TJRJ é relacionada à má postura e a lesões provocadas por esforços repetitivos e poderiam ser evitadas através da ergonomia.

O desembargador Antonio Iloízio elogiou o projeto:

- Vocês vão ajudar a seus colegas difundindo essas regras de postura. Parabéns a todos!

Em seguida, o desembargador Marcelo Anátocles contou que o projeto começou a ser discutido ainda na época em que ele presidia o Comitê de Atenção ao Primeiro Grau de Jurisdição:

- A Corregedoria e a Esaj abraçaram esse projeto e estão investindo na capacitação das pessoas. Fiz questão de vir pela importância dessa iniciativa para os servidores, inclusive os do interior. A gente não sabe usar o material direito porque não há um manual de instrução. O Tribunal investiu em material e, agora, em pessoas.

O juiz Paulo Correa se mostrou entusiasmado com o projeto:

– Sou mais que um multiplicador, sou um contaminador. Participei no primeiro comitê gestor e continuei a participar dos outros. Sou fã dos nossos médicos do departamento de saúde. Esta foi uma semente plantada na gestão do desembargador Luis Fernando e estamos tentando acrescentar alguma coisa a mais.

O curso de capacitação

Em abril, por determinação do Corregedor-Geral da Justiça, desembargador Claudio de Mello Tavares, os juízes dirigentes dos 13 NURs indicaram os servidores que participariam do curso de capacitação Análise Ergonômica do Trabalho, ministrado pela Esaj. A iniciativa faz parte do projeto da CGJ, em parceria com o Departamento de Saúde, e visa dar continuidade ao Projeto de Implantação de Cultura Pró-Ergonômica no primeiro grau de jurisdição.

A ergonomia está relacionada a um conjunto de ações e medidas de conscientização relacionadas à postura, ao manuseio de materiais, à realização de movimentos repetitivos e ao desempenho de atividades laborais.  Uma equipe da Diretoria Geral de Administração (DGADM) da CGJ, em parceria com o Departamento de Saúde (DESAU) do Tribunal de Justiça, fez, a partir de 24 de maio, uma série de visitas às serventias do Fórum Central para conversar com os funcionários sobre o tema, avaliar o mobiliário usado e dar dicas de como melhorar a qualidade de vida no trabalho:

- Decidimos começar a implantar a cultura pró-ergonômica na primeira instância porque é a maior força de trabalho do Tribunal. Alguns casos de servidores que estão de licença por causa de tendinite ou dor na coluna, por exemplo, poderiam ter sido evitados apenas com um ajuste na cadeira ou na altura da tela do computador – explica a diretora-geral de Administração da CGJ, Alessandra Anátocles.

O Tribunal de Justiça do Rio vem investindo em ergonomia desde 2010, quando começou a comprar móveis de acordo com a Norma Regulamentadora 17 do Ministério do Trabalho (NR 17), que trata especificamente de ergonomia, visando estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos servidores de modo a proporcionar um máximo de conforto e segurança para um desempenho eficiente.

- O Tribunal vem investindo em mobiliários ergonômicos, mas muitos servidores ainda não sabem usar esses equipamentos de forma adequada. Por isso, decidimos fazer demonstrações práticas nos locais de trabalho e oferecer o curso de multiplicadores – disse Alessandra.

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