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Serviço de Psicologia da VEMSE é inaugurado no antigo Palácio da Justiça
Notícia publicada por Assessoria de Imprensa em 04/06/2018 15:55
Adolescentes que cumprem medidas socioeducativas terão aulas de cidadania em museus

O Serviço de Psicologia da Vara de Execuções de Medidas Socioeducativas da Comarca da Capital foi inaugurado hoje de manhã no prédio do antigo Palácio da Justiça, com a presença dos desembargadores Milton Fernandes de Souza e Claudio de Mello Tavares, respectivamente Presidente e Corregedor-Geral do TJRJ, além do juiz auxiliar da Presidência  Marcelo Oliveira, da juíza Lúcia Mothé Glioche, titular da Vara de Execuções de Medidas Socioeducativas, e da promotora Luciana Rocha de Araújo Benisti, da 2ª Promotoria de Justiça de Execução de Medidas Socioeducativas da Capital, representando o procurador-geral de Justiça do Ministério Público do Rio de Janeiro, José Eduardo Gussem. 

- Minha palavra é uma palavra singela de agradecimento. Não se iludam porque esse é apenas o início. Agora é que o trabalho vai começar e será um trabalho duro, um trabalho árduo, mas contamos com os senhores – disse o presidente do TJRJ.

A juíza Lúcia Glioche ressaltou a necessidade de mais espaços no Estado do Rio de Janeiro para o cumprimento de medidas socioeducativas de liberdade assistida:

-  Todos que estamos envolvidos com esse trabalho acreditamos na educação. Todos os dias podemos aprender com nossas experiências. A idade nos traz maturidade. O adolescente está na idade da rebeldia, de contrariar para crescer, mas esse adolescente pode refletir, aprender com a própria experiência. Esta sala está muito próxima de três museus, cujos responsáveis se dispuseram a mostra-los de uma maneira mais voltada para o nosso público. Muitos desses adolescentes nunca saíram de perto da área onde moram. Façamos nós a diferença que queremos ver no mundo.

A psicóloga Marlise Eugenie d’Icarahy, que idealizou o projeto, explicou que a meta é  convocar o adolescente em cumprimento de medida socioeducativa para uma participação cidadã, como determinou a juíza:

- Nosso objetivo é estender a mão aos adolescentes e entender as questões de cidadania que acham mais relevantes. Faremos uma visita a três museus: o da Justiça, o Histórico Nacional e o do setor cultural da Alerj em parceria com o projeto Parlamento Juvenil e com apoio da Faculdade de Fundamentos de Educação da UniRio. No próximo dia 6, os adolescentes irão à Alerj onde conversarão sobre cidadania e apresentarão soluções para os problemas apontados. Pode ser em forma de desenhos, grafites ou outra.  Serão cerca de mil adolescentes a cada quatro meses – disse a psicóloga acrescentando a parceria com o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) da Prefeitura do Rio de Janeiro, que encaminhará os jovens ao projeto.

 

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